Procuradora Gisela Nabuco defende ações que garantam saúde e segurança aos trabalhadores que aplicam agrotóxicos
Monitoramento da água para consumo humano foi o ponto central dos debates
Os participantes do Quarto Encontro Estadual do Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos debateram a questão da logística reversa das embalagens de agrotóxicos e a implementação de calendário de fiscalizações interinstitucional.
No Evento, foram apontadas as estratégias desenvolvidas para instrução e orientação acerca do manuseio dos agrotóxicos, além de as necessidades de fontes alternativas de recursos para a implementação de infraestrutura e certificação do Laboratório de Pesquisa em Química Ambiental e de Biocombustíveis (LAPEQ), para garantir as necessárias análises químicas foram apresentadas.
A procuradora Gisela Nabuco Majela Sousa, do Ministério Público do Trabalho em Palmas (TO), enfatizou que o MPT dá prioridade as questões que envolvem a saúde do trabalhador, sendo a discussão do combate aos agrotóxicos de grande relevância. “O trabalhador está duplamente exposto, não apenas como consumidor, mas, também, porque está presente na produção dos alimentos. Por não possuir conhecimento e noção dos riscos em manusear os agrotóxicos, torna-se a parte vulnerável, por isso é importante a atuação intersetorial”.
Na ocasião, também foram mencionadas as ações desenvolvidas na área da saúde, por meio de fiscalizações sobre intoxicação com agrotóxicos e monitoramento da água para consumo humano.