MPT-DF e DP-DF inauguram Laboratório de Inclusão Digital, Qualificação Profissional Tecnológica e Cidadania

Estrutura será utilizada para oferecer ações de capacitação e treinamento aos jovens em situação de vulnerabilidade

 O Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF), representado pelo procurador-chefe Erlan José Peixoto do Prado e pela procuradora Ana Maria Villa Real Ferreira Ramos, participou do lançamento do Laboratório de Inclusão Digital, Qualificação Profissional Tecnológica e Cidadania, realizado no último dia 1º de julho.

Fruto de parceria entre o MPT e a Defensoria Pública do Distrito Federal, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF), o Laboratório foi criado com o objetivo de promover ações de capacitação e de treinamento que possibilitem inclusão digital, qualificação e profissionalização de pessoas em situação de vulnerabilidade. A unidade está situada na Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal.

Salas de aula
Salas de aula

 Para a procuradora Ana Maria Villa Real, “o acordo firmado entre a Defensoria Pública do DF e o MPT reforça primeiramente os laços de cooperação que devem unir as instituições brasileiras, especialmente aquelas vocacionadas à defesa dos direitos humanos e sociais, que tem por missão a transformação da sociedade e a respectiva elevação do seu patamar civilizatório”.

Inicialmente será ofertado, pelo Senai-DF, curso de Operador de Computador a 40 alunos, com duração de 200 horas-aulas. As duas primeiras turmas são formadas por jovens que cumprem medidas socioeducativas, surdos e jovens em situação de acolhimento institucional (sob tutela do Estado).

O procurador-chefe do MPT-DF, Erlan José Peixoto do Prado, celebrou a parceria. “É mais uma etapa no processo de construção, educação e ressocialização de adolescentes e de jovens. Nosso papel é fazer com que eles desfrutem de um dos mais lindos direitos, que é o da igualdade.”

 

À esquerda, procurador-chefe do MPT-DF/TO - Erlan José Peixoto do Prado
À esquerda, procurador-chefe do MPT-DF/TO - Erlan José Peixoto do Prado

Na avaliação da procuradora Ana Maria Villa Real, coordenadora regional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do MPT-DF, “o laboratório de inclusão digital é destinado à qualificação profissional de pessoas vulneráveis, especialmente socioeducandos e acolhidos, bem como à da comunidade surda”.

O subdefensor público-geral do Distrito Federal, Danniel Vargas, agradeceu a dedicação das organizações comprometidas com a ação e destacou os esforços para melhorar o sistema socioeducativo. “Hoje, temos a oportunidade de celebrar a existência do nosso Laboratório de Inclusão Digital. Esse é um momento muito feliz para nós e ele não seria possível sem o encontro de propósitos e esforços de todas as autoridades aqui presentes. Estamos revolucionando o sistema socioeducativo para que seja possível, verdadeiramente, socioeducar”, afirma.

O diretor-regional do Senai/DF, Marco Antônio Areias Secco, destacou a atuação do Senai para qualificação de jovens de unidades de internação do Distrito Federal, por meio de acordo com o Ministério Público do Trabalho. Para ele, a iniciativa é mais uma oportunidade de relacionamento com as instituições envolvidas. “O público-alvo atende ao nosso perfil de gratuidade e contribuiremos para uma mudança efetiva na vida dessas pessoas”, ressalta.

A procuradora Ana Maria esclarece que “a ideia é manter ciclos de profissionalização a cada três meses. O primeiro deles teve início no próprio dia primeiro de julho, data do lançamento oficial do laboratório e teve com parceiro pioneiro o SENAI. Um turno será destinado a socioeducandos e acolhidos e outro turno aos integrantes da comunidade surda”.

Participaram, também, do lançamento, o subdefensor público-geral do Distrito Federal, Danniel Vargas; o diretor regional do Senai/DF, Marco Antônio Areias Secco; a juíza da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas, Lavínia Tupy Vieira Fonseca; o subsecretário do sistema socioeducativo da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Demontiê Alves Batista Filho; o diretor da Escola da Defensoria Pública do Distrito Federal, Evenin Eustáquio de Ávila; e a professora e coordenadora-geral do Centro de Atendimento ao Surdo, Rosana Cipriano Jacinto.

 

Imprimir