Adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Unidade de Internação do Recanto das Emas concluem Curso de Aprendizagem Industrial de Assistente Administrativo
Formandos, instrutores e familiares participaram da formatura virtual
A procuradora Ana Maria Villa Real Ferreira Ramos, coordenadora nacional e regional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do Ministério Público do Trabalho, participou da entrega virtual de certificados para 31 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no Distrito Federal que concluíram o Curso de Aprendizagem Industrial de Assistente Administrativo.
As aulas foram ministradas entre janeiro de 2020 e março de 2021, na Unidade de Internação de Saída Sistemática (UNISS) e na Unidade de Internação do Recanto das Emas (UNIRE) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
A capacitação faz parte do Programa Medida de Aprendizagem, realizado por meio de parceria entre o Ministério Público do Trabalho, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, a Defensoria Pública do Distrito Federal, a Superintendência Regional do Trabalho no Distrito Federal, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.
Para a procuradora Ana Maria Villa Real, essa turma de formandos é muito especial por ser a primeira da sonhada expansão do programa de aprendizagem na UNIRE. “Esse projeto é muito especial para mim, pois fui uma das primeiras a começar a articular e a sonhar com sua realização. E que bom que encontrei na caminhada tantos sonhadores e deu certo”, comemorou.
Atualmente, o programa está presente em cinco unidades de internação do DF: Recanto das Emas, Saída Sistemática, Santa Maria, São Sebastião e Planaltina. A procuradora Ana Maria Villa Real também ressalta o engajamento dos jovens, declarando que sem eles não seria possível. “É uma soma de esforços, é uma soma de sonhos”, declara.
Com informações do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios