MPT em Palmas recebe visita de representantes do CEREST - Tocantins e da Coalizão Vozes do Tocantins

Será realizado Evento, em novembro, para apontar os locais mais atingidos por agrotóxicos no Estado

A procuradora Luísa Nunes de Castro Anabuki recebeu, na sede da Procuradoria do Trabalho nos Municípios de Palmas e Gurupi, representantes do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e da Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática, no dia 17 do último mês, que convidaram o Ministério Público do Trabalho (MPT) a participar e apoiar a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.

As representantes do CEREST reforçaram a importância da presença do MPT no Evento, que está programado para o dia 11 de novembro, quando serão apresentados resultados levantados pela Vigilância Ambiental, apontando os locais mais atingidos por agrotóxicos no Estado do Tocantins e debatidos casos de adoecimento por intoxicação.

O representante da Coalizão Vozes do Tocantins –rede que tem como finalidade ampliar a atuação e dar visibilidade aos agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais na defesa dos seus direitos e na inserção de jovens no debate global sobre Justiça Climática – demonstrou a relevância do Evento, que tem, entre outras prioridades, a preocupação com os impactos do uso de agrotóxicos para os povos indígenas e comunidades tradicionais, como as comunidades de extrativistas que são diretamente afetadas em sua atividade econômica, o que as coloca em situação de vulnerabilidade alimentar.

A procuradora Luísa Anabuki, coordenadora da Procuradoria Regional do Trabalho nos municípios de Palmas e Gurupi, agradeceu a visita institucional e enfatizou a importância de ações como a Campanha PermanenteContra os Agrotóxicos e pela Vida, considerando o elevado índice de adoecimento de trabalhadores expostos aos agrotóxicos, como os impactos transgeracionais desse uso.

Ressaltou, ainda, ser um direito e um dever de todos a preservação do meio ambiente e que os impactos de um desenvolvimento que não preserve a sociobiodiversidade serão sentidos e compartilhados por todos, sendo dever das instituições agir para minorar os danos e proteger os mais vulneráveis.

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